top of page

PROJETO HARPIA MATA ATLÂNTICA: CONSERVANDO AS GRANDES ÁGUIAS FLORESTAIS

Foto do escritor: Projeto HarpiaProjeto Harpia

Atualizado: 9 de mar.

A harpia (Harpia harpyja), também chamada de gavião-real, é uma das maiores e mais poderosas águias do mundo e um dos predadores mais imponentes das florestas tropicais das Américas.

Foto: Jailson Souza
Foto: Jailson Souza

Com uma envergadura que pode ultrapassar dois metros e com uma das maiores garras da natureza, ela simboliza a força e o equilíbrio dos ecossistemas onde habita.


A harpia nidifica nas maiores árvores da floresta, como jequitibás e castanheiras, e tem importante papel ecológico, controlando as populações de espécies de mamíferos arborícolas, principalmente de macacos e preguiças.


Foto: João Marcos Rosa
Foto: João Marcos Rosa

No entanto, sua existência está ameaçada, especialmente na Mata Atlântica, onde o desmatamento provocou uma extensa perda e a fragmentação de habitat e tornou a espécie criticamente ameaçada de extinção.


Além disso, a caça e a perseguição à espécie agravam ainda mais sua situação, reduzindo o número de indivíduos reprodutivos e comprometendo o crescimento populacional, o que intensifica o risco de extinção.


Seu ciclo reprodutivo lento, com apenas um filhote a cada dois ou três anos, torna a recomposição populacional difícil e aumenta a vulnerabilidade da espécie às ameaças.


O PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DO GAVIÃO REAL / PROJETO HARPIA


A Dra. Tânia Sanaiotti, fundadora do Projeto Harpia, monitorando ninho de Harpia. Foto: João Marcos Rosa
A Dra. Tânia Sanaiotti, fundadora do Projeto Harpia, monitorando ninho de Harpia. Foto: João Marcos Rosa

O “Programa de Conservação do Gavião-real” foi criado em 1997 pela pesquisadora Tânia Sanaiotti, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e posteriormente rebatizado carinhosamente de “Projeto Harpia”.


A descoberta de um ninho de harpia próximo a Manaus, na Amazônia, motivou a criação de uma iniciativa dedicada a estudar e proteger a espécie.


Ao longo de 28 anos, o projeto expandiu-se pelo Brasil, monitorando harpias e outras grandes águias florestais, como o uiraçu (Morphnus guianensis) e o gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus).


Fotos: Dante Meller


O NASCIMENTO DO PROJETO HARPIA MATA ATLÂNTICA


Foto: Leonardo Merçon
Foto: Leonardo Merçon

Como um novo braço do Projeto Harpia, em 2017, foi criado o “Projeto Harpia Mata Atlântica”, sob a coordenação do professor Aureo Banhos, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).


O objetivo é reforçar a conservação da harpia no bioma mais ameaçado do país, onde a espécie enfrenta grandes desafios para sobreviver.




ATUAÇÃO E TECNOLOGIA A SERVIÇO DA CONSERVAÇÃO


Foto: Leonardo Marujo
Foto: Leonardo Marujo

A equipe do Projeto Harpia Mata Atlântica mapeou os únicos ninhos de harpia conhecidos atualmente em todo o bioma, alcançando 10 ninhos monitorados, localizados nas florestas de tabuleiro do no sul da Bahia e norte do Espírito Santo.


Tecnologias como drones, câmeras de monitoramento em tempo real, telemetria e análises moleculares fornecem dados essenciais sobre o comportamento, ecologia e genética da espécie.


Por meio do projeto, alunos de graduação e pós-graduação estão sendo capacitados e geram conhecimentos científicos aplicados para a conservação da biodiversidade.

Foto: João Marcos Rosa
Foto: João Marcos Rosa

INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA E CIÊNCIA CIDADÃ


Além disso, o projeto valoriza o conhecimento das comunidades locais, promovendo a ciência cidadã como ferramenta de engajamento.


Fotos: ThassianeTargino e Paulo Quadros


Iniciativas educativas têm incentivado moradores a se tornarem defensores da biodiversidade, contribuindo para o levantamento de dados e proteção dos ninhos.


RESULTADOS E DESCOBERTAS RELEVANTES


Registro realizado em Almenara. Foto: Oswaldo Rezende
Registro realizado em Almenara. Foto: Oswaldo Rezende

O projeto, em um grande esforço para expandir suas ações na Mata Atlântica, colaborou com os registros de harpias realizado por importantes parceiros locais em áreas onde eram consideradas extintas, como o Parque Estadual do Turvo, no Rio Grande do Sul, e nas matas do rio Jequitinhonha, em Minas Gerais, e no Maciço do Urucum, no Mato Grosso do Sul.





UM COMPROMISSO COM O FUTURO


A conservação da harpia na Mata Atlântica é essencial, pois, como um dos últimos grandes predadores do topo da cadeia alimentar, ela representa um símbolo da rica biodiversidade desse bioma.


Foto: Leonardo Merçon
Foto: Leonardo Merçon

Além de seu valor simbólico, a harpia é considerada uma espécie bandeira, servindo como embaixadora para os esforços de conservação, despertando o interesse e o apoio público para a proteção de seu habitat.


Como uma espécie guarda-chuva, sua preservação também garante a manutenção de várias outras espécies que compartilham o mesmo ecossistema, contribuindo para a integridade dos ambientes florestais.


A conservação das águias florestais mais imponentes do mundo fortalece os esforços para que novas áreas sejam protegidas, assegurando um futuro mais sustentável para a biodiversidade da Mata Atlântica.


O Projeto Harpia Mata Atlântica está comprometido com essa missão, convidando todos a apoiarem essa causa vital.


Visite, comente, curta e compartilhe este conteúdo. Sua interação fortalece nossos esforços e ajuda a garantir que as grandes águias continuem a voar na Mata Atlântica.


--


O Projeto Harpia Mata Atlântica agradece todo o suporte de nossos parceiros e apoiadores!


Viu uma Harpia na Mata Atlântica? Conta pra gente!

CONTATOS

DiskHarpia: 27 99671-7416


Seja você também um parceiro do Projeto Harpia Mata Atlântica. Entre em contato!

  • White Facebook Icon
  • White Instagram Icon

Receba nossas novidades por e-mail!

Logo-ProjetoHARPIA-PRETO.png

Instituições Executoras

INPA.png
ufes.png
UR_VERTICAL_VerdeMata.png
logoAZAB.png

Mapa do Site

Home

O Programa

Atividades

Programa In Situ

Programa Ex Situ

Doações

Contato

© 2020 by Projeto Harpia

bottom of page